Este é um post técnico-sentimental. Por isso me vejo obrigada a inverter a ordem da historinha, para começar pelo técnico.
Consegui hoje um tempo para comprar uns chocolates e formas para fazer colombas. Não gosto de dar ovos de Páscoa de presente; todo mundo normalmente ganha muitos, enjoa, e colomba é diferente, para horas diferentes. Prefiro.
Pois não é que, chegando à loja, descubro que não têm formas de colomba? Bom, conforme dizia um amigo acadêmico, já ia me penitenciando por ter chegado tão na última hora. Logo eu, que acordo, como e durmo planejamento. Mas antes que eu começasse, a moça emendou: neste ano não recebemos formas de colomba... nem fulano, nem sicrano, nem no mercado... gente, alô, atenção!!!?? Quando é que as pessoas estão calculando seus estoques? No domingo de Ramos??? Em pleno 2010? Será que no Natal as fôrmas da Páscoa já terão chegado?
Enfim, agora vamos à parte sentimental. Como disse, inverti a história; agora voltemos. A loja fica do lado esquerdo da rua e tem um estacionamento para três carros sobre a calçada. Quando cheguei, um carro se preparava para sair, de modo que emparelhei com a calçada logo abaixo e fiquei aguardando.
O moço precisava sair de ré. Mas "cadê" que alguém deixava passar? Então decidi abaixar o vidro direito e abordar sorridente o motorista ao lado, pedindo que aguardasse um pouquinho para que o outro saísse. Para minha surpresa, a criatura começou a tentar justificar o porquê não deixaria: falou que estava muito perto e eu disse que dava para ele descer; que tinha gente atrás e eu, com ainda mais dentes no sorriso, disse que ele tinha um metro. Por fim, o sujeito arrancou. Muito fino! Bom, em vista do insucesso, dei mais um sorriso para o próximo motorista e fiz novamente o pedido; mas dessa vez o legume nem explicou: olhou nos meus olhos e simplesmente arrancou.
Ah, gente, haja paciência! Nem falo sobre gentileza urbana ou coisa do tipo, que são conceitos muito sofisticados pra esse tipo de motorista. É falta de educação mesmo, daquela básica, quase confundível com coordenação motora.
Parem o mundo que eu quero descer!
Consegui hoje um tempo para comprar uns chocolates e formas para fazer colombas. Não gosto de dar ovos de Páscoa de presente; todo mundo normalmente ganha muitos, enjoa, e colomba é diferente, para horas diferentes. Prefiro.
Pois não é que, chegando à loja, descubro que não têm formas de colomba? Bom, conforme dizia um amigo acadêmico, já ia me penitenciando por ter chegado tão na última hora. Logo eu, que acordo, como e durmo planejamento. Mas antes que eu começasse, a moça emendou: neste ano não recebemos formas de colomba... nem fulano, nem sicrano, nem no mercado... gente, alô, atenção!!!?? Quando é que as pessoas estão calculando seus estoques? No domingo de Ramos??? Em pleno 2010? Será que no Natal as fôrmas da Páscoa já terão chegado?
Enfim, agora vamos à parte sentimental. Como disse, inverti a história; agora voltemos. A loja fica do lado esquerdo da rua e tem um estacionamento para três carros sobre a calçada. Quando cheguei, um carro se preparava para sair, de modo que emparelhei com a calçada logo abaixo e fiquei aguardando.
O moço precisava sair de ré. Mas "cadê" que alguém deixava passar? Então decidi abaixar o vidro direito e abordar sorridente o motorista ao lado, pedindo que aguardasse um pouquinho para que o outro saísse. Para minha surpresa, a criatura começou a tentar justificar o porquê não deixaria: falou que estava muito perto e eu disse que dava para ele descer; que tinha gente atrás e eu, com ainda mais dentes no sorriso, disse que ele tinha um metro. Por fim, o sujeito arrancou. Muito fino! Bom, em vista do insucesso, dei mais um sorriso para o próximo motorista e fiz novamente o pedido; mas dessa vez o legume nem explicou: olhou nos meus olhos e simplesmente arrancou.
Ah, gente, haja paciência! Nem falo sobre gentileza urbana ou coisa do tipo, que são conceitos muito sofisticados pra esse tipo de motorista. É falta de educação mesmo, daquela básica, quase confundível com coordenação motora.
Parem o mundo que eu quero descer!