Fui ver o filme do Chico. Confesso que já saí de casa gostando dele. Já tinha lido e adorado o livro do Marcel Soutto Mayor, presente da saudosíssima Del e, juntando a isso o fato de eu ser espírita, tornei-me bastante suspeita... risos... Em minha defesa, comento que vi o do Bezerra de Menezes e detestei.
Adorei. Emocionante, OK, mas sem ser piegas. E com toques divertidíssimos do guia do Chico, Emmanuel, que apareceu no filme do jeitinho (e com as caras e bocas) que eu o imaginava.
Não sei se você sabia, e nem aparece isso claramente no filme, mas o Chico nunca matou um dia sequer de trabalho como escriturário da Fazenda Modelo de Pedro Leopoldo. Até aposentar. Ele trabalhava de dia e à noite praticamente não dormia psicografando, dando dois expedientes.
Mesmo para quem não é espírita e não acredita em mediunidade ou reencarnação, não há como negar o quanto o sujeito era especial. Um batidão desses, mais as broncas do Emmanuel, e ele com a melhor cara do mundo, o tempo todo. Uma das melhores passagens do filme é quando o Chico estava voando para São Paulo ou Rio, e o avião entra em turbulência forte. Ele fica com medo, reza, grita e de repente aparece o Emmanuel, caminhando no avião: "você chamou, eu vim. O que é?". "Como assim o que é", responde o Chico, "eu estou em perigo de vida". E o Emmanuel: "você e mais um monte de gente, isso não é privilégio só seu" (detalhe que ninguém mais no avião via o Emmanuel, então seria uma cena engraçada, não fosse a situação). Aí o Chico continuou a gritar de medo e o Emmanuel soltou esta "filho, se você está mesmo morrendo, pelo menos morra com educação. Cale essa boca!".
Assistir a esse filme me deixou com vergonha de pedir alguma coisa a Deus quando eu rezo. Tenho muito, tenho demais, e faço bem menos do que devia com o que eu tenho. Me mostrou como é difícil, mas como é importante reagir com doçura, ou pelo menos controlar a agressividade quando as pessoas pensam diferente da gente. Enfim, propostas e reflexões de Páscoa que eu queria compartilhar com você, comendo um pedaço desse bolinho aí em cima (que, como contei no outro post, era pra ser colomba, mas não encontrei fôrma).
Então, desejo para nós mais que uma feliz Páscoa, mesmo porque o domingo já está acabando, mas um feliz efeito da Páscoa, inspirado pela doçura do Chico, neste restinho de ano que começa hoje.
E, pra não perder a pimentinha, fico aqui cruzando os dedos para que o filme do Chico dê um merecido banho de audiência no filme do Lula - que tenho o gosto de dizer que não assisti, nem pretendo assistir.
Relaxa, filme do Chico já é o filme com o maior número de pessoas no cinema no final de semana da estreía. Enquanto o Chico fez 593 mil pessoas neste período, o do presidente fez 193 mil...Essa pimenta já tá no papo! Falta a mim ajudar, neste final de semana eu vou!
ResponderExcluirBjo
Ueba, fantástico, não sabia de tudo isso. Tome pimenta e obrigada pelo post! Beijo
ResponderExcluirTô doida pra ver o filme! Que bom ver a sua doce sinopse!
ResponderExcluirQuanto ao filme do Lula, assino embaixo e taco pimenta! Foi um grande fracasso, ouvi isso ontem no rádio.
Beijos carinhosos
Obrigada pela pimenta, bombocadoznho... adorei a noticia! Muitos beijos
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