
Eu tinha lá uns quatro anos. Mas me lembro perfeitamente da cena. Dias frios de outono, céu azul profundo,eu entrava correndo pela porta da casa da minha avó e a Vera dizia: sua vó tá lá no quintal, quentando sol...
Esqueci essa expressão por muitos anos, até o dia em que a Carlinha, amiga que saiu de BSB pra morar em BH, escreveu, em uma manhã de outono, contando que pela primeira vez na vida se sentia bem em ficar sentada ao sol na hora do almoço... era quentinho e confortável. Daí eu me dei conta de que isso era meio raro na hora do almoço em Brasília, ao menos não no Plano Piloto. Se você se senta ao sol ao meio-dia, em qualquer época do ano, muda do estado sólido para o líquido em fração de segundo.
Estou aqui pensando... será que é tão difícil largarmos nossos computadores enfurecidos e cheios de janelinhas e nos dar cinco minutos de tranquilidade e conforto, sentindo o quentinho do sol? Por que será que fazer isso é tão difícil, mas responder dez emails ao mesmo tempo parece tão fácil?
Hoje faz sol em BH. O céu está impecavelmente limpo, ainda em um tom azul-claro. Faz um friozinho de uns 15 graus. Olho pela janela e vejo o sol entrando... que delícia. Na hora do almoço vou quentar sol. Amo muito tudo isso!
Que delícia de sol que quenta, quece, floresce em nós!... Além de tudo, é anti-depressivo! "Lá vem o sol, tchurururá! Lá vem o sol, eu já sei!Tá legal!"
ResponderExcluirBeijos
Delícia né amiga... quentinho que nem amizade. Muitos beijos
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